O cretino mente em relação ao tema dos bloqueios. Quem o diz são os jogadores que já trabalharam com ele.
“Treinávamos bloqueios no Belenenses. Jorge Jesus indicava, por assim dizer, o elo mais fraco do adversário e apontávamos para aí. Por isso, não há de ser agora no Benfica que vão deixar de treinar. Aliás, basta ver os jogos. Não é algo que acontece uma ou duas vezes. São duzentas, trezentas. Não digam que não é estratégia, porque é. Se querem atirar areia para os olhos…” Confirmou Gaspar ao maisfutebol.
Uma ilegalidade de que o clube do regime usa e abusa. Assim foi contra o FC Porto e é assim que vão resolvendo jogos com lances de bola parada precedidos de falta.
Jorge Coroado, ex-árbitro
“Se não disputam a bola, é falta”
1 – Nos bloqueios de que Vítor Pereira se queixa, qual é o limite da legalidade?
O bloqueio será sempre considerado falta quando o jogador não tem objetividade na disputa da bola e antes e só na perturbação do adversário. É falta sempre que um jogador se interpõe entre o adversário e a bola, não se preocupando em jogá-la e sim em travar a marcha do adversário.
2 – Neste clássico, houve faltas desse género não assinaladas?
Houve. Nas bolas paradas, o Benfica tem uma forma de colocar os seu jogadores de forma a que estes bloqueiem os que mais apetência têm para chegar à bola alta. Colocar dois jogadores na ilharga de um adversário é uma forma sub-reptícia de evitar que ele dispute a bola. É uma ação inteligente, porque vai criar um aglomerado e perturbar a ação da equipa de arbitragem.
3 – As queixas de Vítor Pereira podem levar os árbitros a outros cuidados no futuro?
Há muitos macaquinhos de imitação, mas só se dá relevo a Vítor Pereira porque é o treinador do FC Porto. A verdade é que os árbitros podem, têm e devem ser eficazes e rigorosos na aplicação desta Lei do Jogo.
Grande Vítor que trouxeste a público aquilo que todos observam mas não comentam.